O que é inteligência artificial (IA)
A inteligência artificial (IA) refere-se a sistemas e softwares que fornecem uma simulação do comportamento humano, o que se torna um auxílio na tomada de decisões e execução de tarefas de forma automatizada, pois esses sistemas conseguem realizar aprendizagem perceptual, organização da memória e raciocínio crítico.
Como as inteligências artificiais funcionam
Isso é possível porque a IA recolhe, combina e analisa grandes volumes de dados, visando identificar padrões e, com isso, conseguir tomar decisões e executar tarefas de forma autônoma, sem precisar de uma intervenção humana de maneira direta. Esse processo é realizado por meio de algoritmos pré-programados que orientam o funcionamento do programa.
Os principais métodos que permitem a IA simular o comportamento humano são: o Machine Learning (aprendizado de máquina) e o Deep Learning (aprendizado profundo). O primeiro é uma forma na qual a IA aprende automaticamente, registrando e replicando padrões com base em sua experiência anterior. Ou seja, quanto mais dados analisa, mais informações armazena para utilizar depois e melhor ela fica. Já a segunda técnica utiliza estruturas inspiradas no funcionamento do cérebro humano, as quais verificam grandes bancos de dados e informações, permitindo que a inteligência artificial simule com mais precisão o comportamento humano. Logo, esses métodos permitem que a IA aprenda com os dados que recolhe, recebe e organiza, melhorando sua eficiência com o tempo.
A inteligência artificial no mundo corporativo
Atualmente, já percebemos como a IA está muito inserida no nosso cotidiano, revolucionando-o, e no mundo corporativo não é diferente. Essas ferramentas tecnológicas surgiram oferecendo novas formas de aumentar a eficiência, melhorar a tomada de decisões e criar novas oportunidades.
Alguns exemplos de como esses mecanismos estão presentes no mundo corporativo são:
Automação: A IA permite a automação de processos repetitivos;
Análise de Dados: Ferramentas de IA processam grandes volumes de dados para identificar padrões, tendências e gerar conclusões relevantes, o que pode ser sobre os processos da organização ou sobre o público desta, por exemplo;
Aprendizado de Máquina: Algoritmos que aprendem e melhoram a partir de dados históricos, proporcionam integração e adaptações mais precisas;
Tomada de Decisão Baseada em Dados: IA auxilia na criação de cenários complexos e sugere decisões com base em análises profundas;
Assistentes Virtuais: Chatbots e assistentes digitais ajudam a atender clientes, responder perguntas e executar tarefas automatizadas eficientemente.
Personalização: Empresas utilizam IA para oferecer experiências personalizadas ao consumidor, com base em dados comportamentais.
Diante disso, nota-se como a inteligência artificial traz benefícios para o mundo corporativo. Como o aumento de produtividade, uma vez que, com a automação, o tempo gasto em processos burocráticos é reduzido e os funcionários podem focar em atividades mais estratégicas e de maior valor, e a redução de custos operacionais, por conta da substituição de processos manuais por estas ferramentas. Além disso, decisões mais assertivas se tornam possíveis, já que a IA consegue analisar muitos dados em um menor tempo e tomar decisões fundamentadas em evidências, minimizando erros. Isso também se reflete na personalização de produtos e serviços, com base nas informações recolhidas, e na possibilidade de inovações, a qual pode permitir que as organizações explorem novas áreas e ganhem vantagem competitiva. Em outras palavras, as soluções de IA permitem que as empresas cresçam, atendam a demandas maiores sem a necessidade proporcional de aumentar sua força de trabalho e obtenham uma maior satisfação do cliente.
No entanto, com a adoção de IA, também surgem desafios importantes. Algumas questões se tornaram mais presentes com a origem das inteligências artificiais, como:
Desemprego: a automação de funções pode levar à substituição de trabalhadores, principalmente em setores de baixa qualificação.
Desigualdade no acesso à tecnologia: empresas de pequeno porte ou menos capitalizadas podem ter dificuldade em adotar IA, criando, assim, uma lacuna tecnológica entre estas e grandes organizações.
Dependência de tecnologia: as organizações podem se tornar dependentes de soluções de IA, o que impacta negativamente o papel da análise crítica e criativa humana.
Preocupação com a ética, falhas e vulnerabilidades: o uso inadequado da IA pode resultar em decisões injustas, ela pode cometer erros ou ser vulnerável a falhas tecnológicas e ciberataques, prejudicando operações corporativas.
Necessidade de capacitações: para aproveitar os benefícios da IA, os funcionários precisam ser constantemente treinados, o que pode gerar resistência e altos custos para as empresas.
Privacidade e segurança: as empresas precisam de políticas que assegurem a privacidade dos dados dos usuários e garantam a proteção destes contra acessos não autorizados e usos indevidos.
Nesse sentido, para maximizar os benefícios e mitigar os malefícios da IA, é preciso uma implementação de cuidados, acompanhada de uma abordagem que valoriza a ética, a educação e a adaptação das pessoas a essas novas ferramentas. Além de um planejamento estratégico e uma construção de um banco de dados robusto para as inteligências artificiais conseguirem realizar as análises eficientemente.
Posto isso, cabe apresentar a pesquisa realizada pela IBM, a qual mostrou que 41% das empresas brasileiras utilizam alguma forma de inteligência artificial em seu dia a dia. Portanto, é perceptível como, no mundo corporativo, esses recursos já são uma realidade presente, que traz tanto benefícios quanto malefícios. Mas é certo que as empresas que conseguirem integrar essas tecnologias às suas estratégias de negócios, alinhando-as com a capacidade humana, estarão mais preparadas para enfrentar os desafios de um mercado em constante evolução.
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